quarta-feira, 26 de junho de 2013

RADAR - Rede ArteSol pelo Comércio Justo

O blog tem por foco divulgar o artesanato e temas afins, as vezes, posto alguns outros assuntos, mas procuro ser fiel ao artesanato.

Quando coloquei ele no ar me relacionava com muitos artesãos aqui em Brasília, tive a pretensão de fazer deste espaço um espaço onde elas pudessem vim pesquisar, se informar e divulgar seus trabalhos.

Hoje diminui meu ritmo de trabalho e contato com elas, porém o blog passou a ter vida própria e a cada dia me surpreendo com o número de visitantes.

Assim, mantenho ele em aberto, apesar de saber que hoje temos outras mídias mais "velozes" na informação.

Continuarei por aqui e em breve vou moderniza-lo, enquanto isso......curtam esse artigo que  pesquisei na internet e achei super interessante. 

Vida longa a ARTESOL!!!

 BOM DIA A TODOS!!!

Diante da preocupação com a sustentabilidade das associações, o projeto “Empreendedorismo e comércio justo na atividade artesanal no Brasil” foi desenvolvido pelo o ArteSol/Artesanato Solidário e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O projeto teve como foco o aumento do protagonismo das associações e cooperativas de artesãos na rede do comércio justo e do seu empreendedorismo na busca de novos mercados.

A Rede ArteSol pelo Comércio Justo tem como objetivo potencializar o protagonismo e a autonomia das Associações/Cooperativas de artesanato, sendo uma plataforma de troca de informações. Desta forma, os grupos terão espaço para divulgação de feiras, peças artesanais, experiências adquiridas no dia-a-dia dentre outras informações que julgarem relevantes ao compartilhamento.

Outro objetivo fundamental da Rede é a aproximação direta entre artesãos e consumidores, desta forma, gerando autonomia aos grupos frente ao mercado e possibilitando o acesso dos interessados ao contato das comunidades.

O Artesol deixa de protagonizar relações comerciais do artesanato e torna-se, neste sentido, um mediador, informando possibilidades de acessos e contato às comunidades.

 
 

Artesanato brasileiro

*http://artesol.org.br/rede/artesanato-brasileiro/
 
O Artesanato Brasileiro reflete a diversidade cultural que envolve nosso país, suas manifestações e sua história. Neste sentido, organizações sociais buscam preservar este bem cultural de diversas maneiras. Porém, antes de qualquer relação com o Artesanato Brasileiro, é fundamental conhecer as tipologias artesanais, quais são as categorias de artesanato existentes, como é a organização para o trabalho artesanal, dentre outras informações que facilitam e agregam um “outro olhar” à compreensão deste bem cultural.
Neste contexto, o Artesanato Solidário/ArteSol elaborou uma pesquisa  a fim de revelar as categorias artesanais e repassar estas informações à organizações sociais, associações de artesanato, estudantes da área e interessados em geral.

Primeiramente é importante ressaltar que o Artesanato Brasileiro possui diferentes tipologias, que alteram sua produção, a extração de sua matéria prima e sua técnica.
As matérias primas para a produção artesanal podem ser de origem mineral, vegetal ou animal.
Além disso, podem ser utilizadas em seu estado natural ou depois de tratadas. Para cada tipo de matéria prima, resulta um tipo de artesanato diferente, este se diferencia pela técnica utilizada, ferramentas e destinações.

O Artesanato Solidário/ArteSol identifica como tipologias artesanais:  Cerâmica, Trançado, Renda, Bordado, Tecelagem, Instrumentos Musicais, Entalhe em Madeira, Brinquedos e Artesanato Variado (categoria que engloba as cuias, por exemplo).
Arte Popular
Artesanato
Trabalhos Manuais
Industrianato/Souvenir
Após compreender-se a diferença entre os tipos de manifestações artísticas populares que se pode produzir, partimos para as categorias artesanais. Dentre elas, destacam-se:
Artesanato de Tradição
Artesanato Indígena
Artesanato de Referência Cultural
Artesanato Conceitual
A partir das categorias citadas acima, os produtos artesanais tem diferentes formas de uso.

Enquanto adornos e acessórios (jóias, bolsas e peças para vestuários, por exemplo), objetos de decoração, educativo (utilizados em práticas pedagógicas), lúdico (enquanto representante do imaginário popular), artefatos religiosos (amuletos, imagens, oratórios, por exemplo) e, por fim, utilitário (importancia funcional, não sobre seu valor simbólico; utilizados para atender às necessidades domésticas).
 
Há nos grupos artesanais, uma organização própria que varia de acordo com cada um.
Porém, é fundamental a reflexão sobre o papel de cada um dentro desta organização e, principalmente, que haja uma constante discussão sobre o foco do grupo, suas dificuldades, e suas potencialidades.

Desta forma, todos evoluem, e o trabalho em grupo fica mais agradável.

O MESTRE ARTESÃO é detentor do conhecimento em relação à técnica e às histórias tradicionais, repassadas oralmente de uma geração para a outra.

Ele repassa este conhecimento aos mais jovens e, desta forma, adquiri respeito e admiração dos outros ARTESÃOS, que são detentores deste conhecimento técnico sobre os materiais, as ferramentas e os processos de sua especialidade.

O APRENDIZ é o “auxiliador” da produção artesanal, elabora parte do trabalho que se encontra no processo de capacitação.
 
A sede e sua organização são outro ponto fundamental para um bom trabalho e um bom relacionamento entre o grupo.
Neste sentido, há várias formas de união entre artesãos para produção e comercialização do artesanato.
Núcleo de produção familiar
Grupo de produção artesanal
Associação
Cooperativa
Referência Bibliográfica:

LEITE, R. Proença. Cultura Popular e Artesanato: Dilemas do preservar e consumir. São Cristóvão: XI CISO, 2003.
MASCÊNE, Durcelice Cândida; TEDESCHI, Mauricio. Termo de Referência: Atuação do Sistema SEBRAE no Artesanato. Brasília, março de 2010.

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