quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DIVULGAÇÃO - OFICINA com Marcio Libar - A Nobre Arte do Palhaço.

A Nobre Arte do Palhaço
RELEASE

A Oficina A Nobre Arte do palhaço é voltada para artistas cênicos em geral ou pessoas de qualquer profissão que busquem alta performance e potência na sua comunicação pessoal. Porém, nunca se chega a potência enquanto não se sabe quem se é. É preciso aceitar-se para rir de si. Não é uma simples oficina de palhaço. É um jogo, um RPG, um vídeo game, um reality show, onde o participante é ao mesmo tempo aprendiz, espectador, coadjuvante e protagonista deste espetáculo.

O imaginário presente neste jogo é uma travessia em alto mar. O participante entra no circo do Messiê Loyal que funciona em um navio pirata. O objetivo dele no jogo é entrar nessa embarcação, passar por varias fases até chegar ao picadeiro que fica no convés. No picadeiro, considerado o espaço da verdade ou o detector de mentiras ele se apresentará para o Messiê e só será contratado se conseguir revelar totalmente quem ele é e comover seu publico. Uma aventura onde o fracasso e o triunfo estão em jogo. Muitos podem não conseguir o objetivo final que é ser contratado para o circo do Messiê. E como não existe triunfo sem perda, é preciso coragem, pois essa tem o mesmo tamanho do medo.

Marcio Libar é Palhaço, Ator e Diretor.

Suas ações se extendem para o campo pedagógico através de suas oficinas e para o campo da arte através da produção de conhecimento e produtos culturais. Atualmente é Diretor Artístico do Teatro Maria Clara Machado - Planetário da Gávea, onde mantém seu ateliê de criação, além de se dedicar a formação de sistemas livres de gestão artística à exemplo dos projetos Clube Teatro e TV Mobile de Humor.

Considerado um dos maiores produtores de conteúdos relacionados a cultura e ao desenvolvimento humano, na atualidade, seu trabalho como artista vai além da exploração da cena como ator. Há também o aspecto didático e pedagógico que contribui para o desenvolvimento pessoal de seus atores. Sua oficina vem atraindo também grandes nomes do coorporativo, a procura de auto conhecimento através da filosofia do palhaço.

Dias 08 e 09 de outubro de 2011
De 9h às 21h
Vagas Limitadas!!!
Investimento: R$ 480,00
Descontos para pagamentos antecipados (até o dia 30/09) 

Cia. Instrumento de Ver
61. 3033 6872
SRTVN Quadra 701 Bloco C Lote 124
Edifício Centro Empresarial Norte Sala 535-B - Brasília/DF


https://www.youtube.com/watch?v=4uObAhdFBK4&feature=player_embedded#!
 

https://www.youtube.com/watch?v=PZSizgwf574&feature=player_embedded#!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Baque do Seu Estrelo

DIVULGAÇÃO - VII Festival Brasília de Cultura Popular



Em 2008, o grupo Seu Estrelo sentiu a necessidade de descobrir e desvendar o mosaico cultural brasileiro.

Neste ano, deu-se início a Caravana Seu Estrelo – Rumo à Cidade Mestiça que passou 16 meses visitando grupos de cultura popular local.

Desses encontros, surgiu o um livro e o filme: Retrato de Um Povo Inventado, um documentário com depoimentos singulares de importantes mestres e brincantes candangos sobre a construção cultural da capital do País, lançado em abril de 2011.

Realizacão: Ponto de Cultura Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Pichaim Produções

Equipe Técnica:
Direção: Tico Magalhães
Roteiro: Isaac Nunes e Tico Magalhães
Produção Executiva: Alessandra Rosa, Danielle Freitas, Stéffanie Oliveira
Edição: Isaac Nunes e Naná Baptista
Direção de Fotografia: Hugo Santarém
Direção de arte e desenhos: Tico Magalhães
Animação: Isaac Nunes e Naná Baptista
Locução: Raquel Arumã
Som Direto: Isaac Nunes
Música Incidental: Alessandra Rosa, Isaac Nunes e Tico Magalhães
Finalizacão de Som: Rafa16
Foto Still: Bob Fernandes, Flávio Serra, Leonardo Cavalcanti, Luíza Spínola, Paulo Malheiro, Pedro Rocha, Raíssa Tavares e Tatiana Reis
Correção de Cor: Luíz Felipe Gebrim Álves e Naná Baptista

ENTRE NÓS com Maria Emília

SONHOS DE MENINA
Maria Emília Bottini

Sou professora universitária desde abril de 2011. Esse ano marca meu percurso na educação superior neste árido e seco terreno do planalto central. Meus pés pisam assustados com o que vejo e sinto, questionamentos surgem e me angustiam, muitos sem respostas e nem luzinha no final do túnel. Estou ainda tentando saber o que se passa com a autoridade do professor, com presença em aula dos alunos para além do corpo presente, e as responsabilidades dos alunos com o próprio conhecimento e postura pessoal, perguntas demais, respostas de menos.

Bem, até onde eu tinha conhecimento e estudei no mestrado em educação com a professora doutora Solange Longhy, uma das melhores professoras que tive na vida vivida, em suas aulas falava na ideia de que a educação era desenvolver a humanidade no ser.

Pois bem, minha mestra me fez acreditar e buscar formas de desenvolver a humanidade no ser. Parecia algo fácil, visto que sou psicóloga que, além de trabalhar, sempre me importei com algumas questões dos humanos sem voz e nem vez, briguei por elas na crença de deixar no mundo algo melhor para se viver e ver. Entre essas brigas, estão mulheres pauperizadas, com baixa estima e vitimizadas pela violência masculina, crianças estupradas por seus próprios pais, pela escola e pela sociedade, doentes mentais, crianças deficientes; enfim, uma leva de lixo humano segundo Baumam, fragilizados e impotentes para brigar por si mesmo e agora entre estes incluem-se os alunos.

Bem, essa palavra aluno requer no momento explicações e contextualização, ou seja, indivíduo que frequenta aulas, que senta e finge muitas vezes estar escutando, que atende celular sem o menor constrangimento, mas diz que não está atendendo, que masca chicletes, chupa pirulitos e joga joguinhos infantis nos intervalos, que dificilmente chega na hora de iniciar a aula e necessita sair antes porque o transporte público é de péssima qualidade, que não realiza os trabalhos solicitados porque não lhe interessa, que até imprime o material solicitado, mas não o lê porque não dispõe de tempo ou não lhe interessa, que não tem no conhecimento uma possiblidade de crescer e aprender, que sem a menor preocupação com a presença do professor conversa em alto em bom tom com seu colega ao lado, que coloca seus pés sobre a cadeira para descansar seu corpo cansado, que trabalha diariamente em locais penosos e insalubres, que é pobre de cultura, diversão e arte, que muitos nunca leram um livro, um livro sequer. Alunos, novos alunos.

Em uma de minhas aulas, uma aluna estava desenhando, me interessei por seu trabalho, visto serem muito bem feitos com traçado obsessivo e perfeccionista de alguém que demonstrava muito talento e sensibilidade. Perguntei o que fazia em minha aula, visto não ter nada a ver com seu desejo e que deveria ir atrás de algum curso que estudasse desenho, moda, design...

Responde-me que já havia procurado várias instituições, mas que devido a sua condição financeira, não era possível cursar porque não dispõe de R$800,00 por mês para pagar a mensalidade.

Em Brasília e certamente outros lugares, pessoas pagam isso por uma janta ou mesmo uma tosa de um cachorro. Veja bem, não estou contra os jantares caros e a cachorros frequentar pet shop, mas sou a favor da educação de pessoas pobres e com talento a flor da pele, que sequer são vistas ou percebidas no processo educacional. Ela tem um sonho de menina, quer ser desenhista de roupas, de moda. Ela já é, apenas precisa e necessita acessar o diploma que lhe assegure o saber e que entende do assunto. Sonhos de menina pobre que tem no financeiro seu critério de exclusão.

Quantos sonhos frustrados ainda serão necessários? Fico a pensar em como estamos numa vasta e generosa marcha a queimar talentos. Para nossa trágica existência, os idiotas estão vencendo.

Quantas meninas sonhadoras e talentos vamos perder no processo de fingimento de uma educação que pouco se importa? No entanto, eu me importo.


[1] Psicóloga, Terapeuta Comunitária, Professora Universitária e Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Aluna especial do Programa de Pós-Graduação do Doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (UNB), e-mail: emilia.bottini@gmail.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

VESTIDOS COM TOQUES ARTESANAIS - VERÃO 2012

A moda artesanal desponta como uma das fortes tendências para o Verão 2012. São vestidos, saias, blusas e até acessórios feitos de rendas, tricôs, macramês e crochês, entre outros, que compõem looks com cara de artesanal chic.







Dolce & Gabbana - Verão 2012.

imagem net




MARTHA MEDEIROS - rendas renascença

terça-feira, 20 de setembro de 2011

PULSEIRAS SHAMBALLA por Erica Cassini

Podem apostar que são as pulseira do momento!! Elas foram inspiradas nos terços budistas que dizem afastar as energias negativas. Foram criadas pela joalheria Shamballa e saiba que as originais mesmo custam uma fortuna, Shamballa é uma joalheria dinamarquesa que foi criada nos anos 90 pelos irmãos Mads e Kurt.

São feitas em fios tecidos em macramê com pedras preciosas ou semi-preciosas (cada pedra tem um significado). Inspiradas no terço budista, representam o lado espiritual, afastando as energias negativas,  representando a união do homem com as energias cósmicas simbolizadas por um lugar sagrado chamado Shamballa.

Por isso diz a lenda que essa pulseira traz tranquilidade e energia positiva pra quem a usa, verdade ou não essa pulseira virou febre por aqui.
 
encomendas:
 Facebook: erica cassini




imagens: net

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

INPIRAÇÃO - COLAR DE PÉROLAS


Cuidados com a pérola - As pérolas têm que ser armazenadas separadamente das outras peças, envolvidas em tecido. Limpe-as com um pano húmido e evite produtos químicos da casa, produtos para os cabelos, cosméticos e perfumes pois tiram o brilho das pérolas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

QUARTA POÉTICA - ARIANO SUASSUNA

Estive no IPEA, aqui em Brasília, para ouvir Ariano. Prazer!!!!

Noturno
Ariano Suassuna

Têm para mim chamados de outro mundo
as noites perigosas e queimadas,
quando a lua aparece mais vermelha
São turvos sonhos, mágoas proibidas,
são ouropéis antigos e fantasmas
que, nesse mundo vivo e mais ardente
consumam tudo o que desejo aqui.

Será que mais alguém vê e escuta?
Sinto o roçar das asas amarelas
e escuto essas canções encantatórias
que tento, em vão, de mim desapossar.
Diluídos na velha Luz da lua,
a quem dirigem seus terríveis cantos?
Pressinto um murmuroso esvoejar:
passaram-me por cima da cabeça
e, como um halo escuso, te envolveram.
Eis-te no fogo, como um fruto ardente,
a ventania me agitando em torno
esse cheiro que sai de teus cabelos.

Que vale a natureza sem teus olhos,
ó aquela por quem meu sangue pulsa?
Da terra sai um cheiro bom de vida
e nossos pés a ela estão ligados.
Deixa que teu cabelo, solto ao vento,
abrase fundamente as minhas mão...
Mas, não: a luz escura inda te envolve,
o vento encrespa as águas dos dois rios
e continua a ronda, o som do fogo.
Ó meu amor, por que te ligo à morte?

Ariano Villar Suassuna nasceu no dia 16/06/1927 no Palácio da Redenção, na Paraíba(PB). Oitavo filho dos nove irmãos, seu pai, João Urbano Pessoa de Vasconcellos Suassuna, era governador da Paraíba. Sua mãe chamava-se Rita de Cássia Dantas Villar. Três anos depois, então deputado federal, o pai do autor é assassinado no centro da cidade do Rio de Janeiro (RJ). A fim de evitar inimigos, a família muda-se constantemente. Em 1933, mudam-se para Taperoá, no sertão dos Cariris Velhos da Paraíba.

De 1934 a 1937, inicia seus estudos e entra para o internato do Colégio Americano Batista, no Recife. Após concluir o curso Clássico, começa o curso de Direito.
Em 1947, escreveu sua primeira peça teatral, "Uma mulher vestida de sol", e ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno. Continua escrevendo para teatro, sempre elogiado, até que, em 1955, escreve um de seus inúmeros sucessos, "Auto da Compadecida", texto baseado em três narrativas do Romanceiro nordestino.

Casa-se, em 1957, com Zélia de Andrade Lima, que lhe deu 6 filhos. Tem 13 netos.
Em 1958, começa a escrever "Romance d'A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta". Estuda Filosofia na Universidade Católica de Pernambuco. Já famoso, funda, ao lado de Hermilo Borba Filho, o Teatro Popular do Nordeste.
Em 1964, publica "O santo e a porca". Membro fundador do Conselho Nacional de Cultura; Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, começa a articular o Movimento Armorial, que defenderia a criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares.

Em 1970, conclui o "Romance d'A Pedra do Reino". Com um concerto "Três séculos de música nordestina — do Barroco ao Armorial" — e uma exposição de gravuras, pinturas e esculturas, lança no Recife, em 18 de outubro, o Movimento Armorial.
"A Pedra do Reino" sai em agosto de 1971. No ano seguinte, ganha o Prêmio Nacional de Ficção do Instituto Nacional do Livro. Eleito para ocupar a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, toma posse no dia 09/08/1990.
Em São José do Belmonte (PE), no ano de 1993, realiza-se em maio a primeira festa da Pedra do Reino, uma cavalgada na qual os participantes, posteriormente, passariam a usar trajes como os descritos no romance.

Em 1995 é nomeado, pelo governador Miguel Arraes, secretário estadual da Cultura.
Estréia, em 1996, no Teatro do Parque, no Recife, a série "Grande cantoria", aula espetáculo que reúne violeiros e repentistas. O biografado, ao violão, cantou um romance de inspiração sebastianista que aprendera na infância.
A peça "A história de amor de Romeu e Julieta" é publicada no suplemento "Mais!" do jornal "Folha de São Paulo", em 1997. No ano seguinte, participa do lançamento do CD "A poesia viva de Ariano Suassuna".

"O Auto da Compadecida" é exibida em quatro capítulos pela Rede Globo de Televisão, em 1999.
Em 2000, escritor recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, apresenta no canal GNT o programa "Folia Geral", sobre as origens do carnaval. Toma posse, no dia 09 de outubro, na cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras.

Ao completar 80 anos de idade, em 2007, o autor foi homenageado em todo o Brasil pela grandeza de sua trabalho.

OBRAS:
Teatro:
Uma mulher vestida de sol (1947), Recife, Imprensa Universitária, 1964. Especial da Rede Globo de Televisão, 1994.
Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) (1948). Peça em um ato. Inédita.
Os homens de barro (1949). Peça em 3 atos. Inédita.
Auto de João da Cruz (1950). Prêmio Martins Pena. Peça inspirada em três folhetins da literatura de cordel.

Inédita.
Torturas de um coração (1951). Peça para mamulengos.
O arco desolado (1952).
O castigo da soberba (1953). Entremês popular em um ato.
Auto da Compadecida (1955). Medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Rio de Janeiro, Livraria Agir, 1957; 34ª. ed., Agir, 1999. Estréia no cinema, 1969. Mini-série da Rede Globo de Televisão, 1994, e no cinema, 2000.
O desertor de Princesa (reescritura de Cantam as harpas de Sião), 1958. Inédita.
O casamento suspeitoso (1957). Encenada em São Paulo pela Cia. Sérgio Cardoso. Recife, Igarassú, 1961. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, junto com O santo e a porca, 8ª edição, 1989.
O santo e a porca, imitação nordestina de Plauto (1957). Recife, Imprensa Universitária, 1964. Medalha de ouro da Associação Paulista de Críticos Teatrais. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, junto com O casamento suspeitoso, 8ª edição, 1989.
O homem da vaca e o poder da fortuna (1958). Entremês popular.
A pena e a lei (1959). Peça em três atos.Premiada no Festival Latino-Americano de Teatro em 1969. Rio de Janeiro, Agir, 1971, 4ª ed., 1998.
Farsa da boa preguiça (1960). Estampas de Zélia Suassuna. Peça em três atos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974, 2ª ed., 1979. Episódio de Terça Nobre, Rede Globo de Televisão, 1995.
A caseira e a Catarina (1962). Peça em um ato. Inédita.
As conchambranças de Quaderna (1987). Estréia no Teatro Waldemar de Oliveira, Recife, 1988.
A história de amor de Romeu e Julieta. Suplemento “Mais”, da Folha de São Paulo”, 1997.

Ficção:
A história de amor de Fernando e Isaura. Romance inédito, 1956.
Romance d`A pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta. Romance armorial-popular. Nota de Rachel de Queiroz. Posfácio de Maximiano Campos. Rio de Janeiro, Borsoi, 1971. 2ª ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1972. Adaptação teatral por Romero e Andrade Lima, 1997.
As infâncias da Quaderna. Folhetim semanal do Diário de Pernambuco, 1976-77.
História d`O rei degolado nas caatingas do sertão / Ao sol da Onça Caetana. Romance armorial e novela romançal brasileira. Com estudo de Idelette Muzart F. dos Santos. Rio de Janeiro, José Olympio, 1977.
Fernando e Isaura (1956). Recife, Bagaço, 1994.

Outras obras:
O pasto incendiado (1945-70). Livro inédito de poemas.
Ode. Recife, O Gráfico Amador, 1955.
Coletânea de poesia popular nordestina. Romances do ciclo heróico. Recife, Deca, 1964.
O Movimento Armorial. Recife, UFPe, 1974.
Iniciação à estética. Recife, UFPe, 1975.
A Onça Castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira (tese de livre-docência em História da Cultura Brasileira). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, UFPe, 1976.
Sonetos com mote alheio. Recife, edição manuscrita e iluminogravada pelo autor, 1980.
Sonetos de Albano Cervonegro. Recife, edição manuscrita e iluminogravada pelo autor, 1985.
Seleta em prosa e verso. Estudos, comentários e notas do Prof. Silviano Santiago. Rio de Janeiro, José Olympio / INL. 1974 (coleção Brasil Moço).
Poemas. Seleção, organização e notas de Carlos Newton Júnior. Recife, Universidade Federal de Pernambuco / Editora Universitária, 1999.
CD – Poesia viva de Ariano Suassuna. Recife, Ancestral, 1998.

Sobre Ariano Suassuna:
Dissertações e teses, artigos em jornais, livros e ensaios incluídos em livros encontram-se relacionados nos Cadernos de Literatura Brasileira - Número 10, novembro de 2000.
O poema ora apresentado foi o primeiro que, para surpresa de Suassuna, foi publicado em 07/10/1945 no suplemento cultura do "Jornal do Commercio", segundo consta levado por seu professor, Tadeu Rocha, a Esmaragdo Maroquim, editor do suplemento. Extraído do livro "Ariano Suassuna - Um perfil biográfico", de Adriana Victor e Juliana Lins, Editora Zahar - 2007, pág. 50. A versão apresentada, de 1950, apresenta pequenas modificações em relação ao poema publicado em 1945.

fonte: Dados obtidos nos Cadernos de Literatura Brasileira, publicação do Instituto Moreira Salles, nº 10, de novembro de 2000, e no site da Academia Brasileira de Letras.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ENTRE NÓS com Maria Emília


IPÊS ROXOS E CASAMENTOS
Maria Emília Bottini

Amigos casaram-se e partilhamos com eles um presente que tem a simbologia da vida, da terra, das raízes, expresso em um ipê roxo juntamente com um texto que segue.

Ter a vida nas mãos individualmente e dividi-la com o outro, eis o casamento.

Como é ter a vida nas mãos?

Bem, isso é um tanto complexo e por vezes difícil.

Assim como as plantas que precisam de vento, de água, de fertilizante, de espaço, de tempo, o casamento necessita também ser regado todos os dias. Precisa mexer e remexer a terra, os alicerces, receber água, energia do sol, colocar nova terra e adubo e muitas vezes a troca de vaso e podas se fazem necessárias, por vezes as raízes precisam ter mais espaço, isso tudo para não secar e fenecer. A mesma poda que encurta os ramos é a mesma que promove o crescimento!

As árvores acompanham as estações do ano, primavera, verão, inverno e outono.

O casamento também segue estações da vida de cada um. Na primavera, colhe-se flores, no verão colhe-se o sol, no outono renovam-se, permitindo que folhas velhas caiam dando lugar as novas e no inverno recolhem-se em si para o retorno mais fortalecido e mais vigoroso de uma nova força e disposição para outros dias que virão.

Casamento é como um ipê roxo, precisa crescer a cada dia um pouco e bem devagarinho, com muito cuidado, com a crença na força da vida, da natureza para se tornar uma árvore frondosa e vistosa. Crescer é deixar a situação de semente para se tornar árvore. Afinal, em cada semente há uma árvore adormecida. É deixar o estado de solteiro para crescer junto com o outro, nas fases boas e nem tão boas.

Não crescemos de um dia para o outro e tampouco as árvores. É preciso tempo, é preciso paciência, é preciso saber esperar, é preciso permitir-se, respeitar-se.

Ter paciência necessária para cuidar das vossas vidas, das nossas plantas e que ela produza raízes firmes para que em qualquer vento, qualquer dificuldade, não seja arrancada do chão, produza muitas flores e bons frutos, eis o desafio da construção de uma vida a dois, o casamento, assim como a vida nos desafia constantemente e infinitas vezes.

[1] Psicóloga, Terapeuta Comunitária, Professora Universitária e Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Cronista do jornal Diário da Manhã de Erechim (RS). E-mail: emilia.bottini@gmail.com
 

domingo, 11 de setembro de 2011

PONTOS DE BORDADOS - tipos

Créditos: Rosana Martinez Pardo
Bordados Diversos:

Hardanger – Reto – Cheio – Tecido xadrez - Richelieu Redwork – Blackwork – Bluework – Bordados com pontos livres - Whitework – 
Ponto Cruz: Técnicas: Avesso perfeito – Dinamarquês – Inglês, arremates.
Vagonite: nas técnicas – Granitado – Oitinho – Iugoslavo.
Rede ou Redendê: Bordado sobre rede tecida à mão ou no tear.
Talagarça: Bordado sobre tecido de talagarça fino ou grosso.
Pontos: Ponto Cruz – Ponto Cruz relevo – Meio ponto – Meio ponto tramado – Medieval – Paralelos – Santa Maria – Mosaico – Kilin – Esteira – Espinha – Margarida – Triângulos – Miosótis – Losangos – Campo Florido – Xadrez – Bizantino – Diagonal – Mourisco – Florentino – Holbein – Cruz Duplo – Cubo – Leque – Valência. Pontos
Livres: Ponto atrás, Rococó, Caseado, Caseado com nó, Corrente, Realce, Treliça, Margarida, Pena, Samambaia, Espinha de peixe, Mosca, Nó Francês, Alinhavo, Cheio, Laçadas, Haste, Espinho, Alinhavo enlaçado, pequinês, Repôlego, Cordonê, Sombra, ziguezague, Caseado Fechado, Ilhoses, Caseado Par, Caseado Pico, Cadeia sólido, Laçada, Trançado aberto, Elos, Areia, Lançado, Grego, Feixe, Colméia. Barras Vazadas: Ponto Ajour, Ajour Escadinha, Ajour ziguezague, Ajour Italiano, Ajour Entrelaçado, Turco, Quadrado, Cruz, Ajour Agrupado, Enrolado, Cerzido, Gênova, Favo, Ondulado, Estrela Ajourada.
Crivo: Bordado usando várias técnicas do Ajour em um só trabalho. Bordado em Fita – Sianinha - Sutache: Barra vazada ou pontos livres.
Flores: Sianinha e fitas.