sábado, 28 de maio de 2011

Uma das maiores exposições de cultura popular chega a capital do país

Roda de bumba-meu-boi. Artista: Nhozim. Região: São Luiz, MA. Foto: Rômulo Fialdini

O Museu Casa do Pontal, do Rio de Janeiro, e o Museu Nacional de Brasília apresentam a partir de 17 de maio para convidados e do dia seguinte para o público a exposição “O Brasil na Arte Popular – Acervo Museu Casa do Pontal”, com 1.500 obras de 70 artistas populares, a maior do gênero já realizada no país. A exposição é patrocinada pelo BNDES e o Museu Casa do Pontal com o patrocínio institucional da Vale e da Petrobras, além do Ministério da Cultura.

Com curadoria de Angela Mascelani – diretora do Museu Casa do Pontal – a exposição reúne obras da coleção iniciada há mais de 50 anos pelo designer francês Jacques Van de Beuque. Ele foi um incansável e apaixonado pesquisador da arte popular, não medindo esforços para descobrir artistas país afora, dos quais se tornou amigo. Foram centenas as viagens que fez pelo interior, formando assim o maior e mais expressivo acervo do gênero.

A mostra faz homenagem ao Mestre Vitalino, um dos mais importantes expoentes da arte popular brasileira, que faria 102 anos no período da exposição, e também ao ex-Vice Presidente José de Alencar, falecido recentemente, e um entusiasta do Museu Casa do Pontal.


A mostra ocupará todo o Museu Nacional de Brasília com uma bem-cuidada montagem, que tem design de Evelyn Grumach, para que o público possa admirar a excelência da arte popular produzida no país. Logo na entrada, um painel azul com 20 metros de extensão terá barcos suspensos, em alusão ao Rio São Francisco, importante eixo na produção da arte popular, com suas carrancas e mitos, que atravessa cinco estados – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. A partir daí, o espectador vai percorrer a mostra em um roteiro que recria as viagens de Van de Beuque em busca dos trabalhos de sua coleção.

Por outros rios, a exposição chega ao Vale do Jequitinhonha, onde antigas paneleiras dão asas à imaginação e transformam potes e moringas em bonecas, em mães amamentando, em noivas altivas e solenes.


Por terra, a exposição vai ao Alto do Moura, em Caruaru, Pernambuco, com Mestre Vitalino e sua famosa escola de bonecos de cerâmica. Em seu aspecto religioso, a exposição O Brasil na Arte Popular apresenta as festas religiosas católicas de Juazeiro do Norte, do Ceará; a umbanda do Rio de Janeiro e o candomblé da Bahia. Estarão representados na exposição também os subúrbios cariocas, os jogos de adultos praticados nas ruas e praças e a efervescência do carnaval no Sambódromo. Um sambódromo especial, no qual os camarotes são criticamente ocupados de maneira igualitária: por gente fina, pelos turistas e pelo povo.

Serviço: “O Brasil na Arte Popular – Acervo Museu Casa do Pontal”

Abertura: 17 de maio de 2011, às 19h


Visitação: 18 de maio a 26 de junho de 2011


Curadoria: Angela Mascelani


Museu Nacional de Brasília - Esplanada dos Ministérios


Setor Cultural Sul - Telefone: (61) 3325.6410


Terça a domingo, das 9h às 18h30


Entrada franca
 
fonte: http://museudopontal.blogspot.com/

Herchcovitch aposta em crochê para o verão

O primeiro desfile da Herchcovitch no Fashion Rio, sexta-feira (3), no Píer Mauá, trouxe o crochê como tendência forte para o verão 2012.
fonte: http://modaspot.abril.com.br/desfiles/desfiles-fashion-rio/fashion-rio-verao-2012/herchcovitch-3





  • Herchcovitch  - Fashion Rio Verao 2012
  • JULIA PETIT - e seus looks de crochê

    Assisto sempre o programa, Base Aliada no GNT com Julia Petit e quando ela aparece vestindo uma peça de crochê, um sentimento de satisfação me domina.

    Convivo com excelentes crocheteiras e compartilho com elas as dificuldades de impor o crochê como peça fashion e atemporal. Hoje percebo que cada vez mais estilistas incluem o crochê em suas coleções, essa atitude ajuda a aquecer a produção nos grupos e incentiva as artesãs a continuarem nesse segmento. Mas para alcançar o sucesso é preciso q os grupos criem seu próprio estilo e transformem uma peça em crochê em algo surpreendente, é preciso introduzir novos elementos ou fazer uma reeleitura conteporânea para a técnica.

    Julia Petit, usa muito a marca Vanessa Montoro ( q tbém adoro!!!)

    À esquerda, Julia Petit veste vestido Vanessa Montoro, pulseira Silvia Furmanovich, colares Jack Vartanian, colar de caveira Ana Tinelli e cinto acervo pessoal. À direita,vestido Daslu, sandália Studio TMLS, colar Daniela Cutait para Isabella Giobbi e anel Silvia Furmanovich

    À esquerda Julia usa vestido Vanessa Montoro, colares Jack Vartanian, colar de caveira Ana Tinelli, sandália Studio TMLS e anéis Silvia Furmanovich. À direita, vestido arrematado em leilão do E-bay, bota Studio TMLS, colares Jack Vartanian, colar de caveira Ana Tinelli e anel e pulseira Silvia Furmanovich

    fonte: http://gnt.globo.com/basealiada/Noticias/Renda--inspire-se-nos-looks-de-Julia-Petit.shtml

    CROCHÊ na moda - 18º Senac Rio Fashion Business - 2012

    Maria Filó, Carlos Miele, Cavendish e Lix



    Lix


    Maria Filó



    Cavendish

    O Senac Rio Fashion Business em sua 18ª edição trouxe a proposta de estimular um novo debate sobre o mercado da moda, propondo o estímulo à economia criativa, com a valorização do produto artesanal, sustentável e tipicamente brasileiro.

    O evento, aconteceu em 24 a 27 de maio, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, e trouxe como tema a Trans-Formação (cultural, econômica e profissional), com foco na necessidade de valorização do capital humano em tempos de evolução constante de ferramentas e conteúdo de TI. “O artesanato é a nova alta costura”, diz Eloysa Simão, diretora geral do evento. 

    Minas Trend Preview – Verão 2012

    No Minas Trend Preview, a Aysle também investiu na moda artesanal, trouxe o crochê em peças claras para eles e para elas.



    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    TRICÔ E CROCHÊ ARTESANAL DE HELEN HODEL

    Destaque no Dragão Fashion 2011 foi o desfile da gaúcha Helen Hodel. Ela apresentou peças feitas de crochê lindíssimas. Confiram!!!

      



    "A escolha da técnica manual, que como conhecemos hoje data do século XVI, tem contribuido para esta aparecer renovada a medida em que Helen propõe a sua visão. Ela aprende com o crochet de ontem mas realiza o crochet de seu tempo, de sua vida e para isso executa um trabalho minucioso em que o acabamento, o perfeito tecimento e a modelagem precisa que garante modelos sem costuras se unem à materiais de alta qualidade e designs com conceitos atemporais, resultando em peças valiosas, extremamente delicadas e inovadoras.

    Seus crochets exuberantes e luminosos buscam a história e prestam uma homenagem. "Penso que as técnicas manuais são o passado, e agora são o futuro. São artes tradicionais e de infinitas possibilidades para qual eu oferto a minha visão. Essa fantástica combinação de uma agulha, fios, mãos e mente presente me encanta sobremaneira e meu esforço em renovar a técnica é, além de realização pessoal e crença, uma vontade sincera de que a técnica se mantenha viva carregando consigo a mudança dos tempos".

    Janeiro de 2010
    Janeiro de 2010



    Editorial BAHÍA PARAÍSO


    Editorial ÍSLAND

    segunda-feira, 23 de maio de 2011

    BLUSA TRICÔ - tranças

    Blusa – Tamanho 42/44


    Material

    Pingouin Família: 11 nov. cru (004); ag. para tricô Pingouin nº 4 e 4 1/2.

    Pontos empregados

    Barra 2/2: * 2 m.; 2 t.*; 2 m.. Ponto fantasia: seguir o gráfico.

    Amostra – Um quadrado de 10 cm em p. fantasia nas ag. nº 4 1/2 = 26 p. x 25 carr.

    Realização:

    Costas – Montar 110 p. nas ag. nº 4 e tric. em barra 2/2. A 8 cm do começo, passar para as ag. nº 4 1/2 e tric. em p. fantasia seguindo o gráfico. A 30 cm do começo, para as cavas rem. de cada lado cada 2 carr.: 2 p. (6 v.). A 50 cm do começo, rem..

    Frente – Trabalhar como nas costas até 31 cm do começo. Nesta altura para o decote lado esquerdo, deixar os 47 p. da direita à espera e trabalhar os p. da esquerda acompanhando os p.. A 30 cm do começo, rem. à esquerda a cava como nas costas. A 50 cm do começo, para o ombro rem. à esquerda 25 p. A 58 cm do começo, rem. os p. restantes.

    Lado direito – Retomar os 47 p. da direita à espera, em seguida montar 16 p. e trabalhar em todos os p. acompanhando os p. (trabalhar nos 16 p. montados os 16 p. centrais do gráfico). Continuar o lado direito da frente como o lado esquerdo invertendo a cava e ombro. A 58 cm do começo, rem..

    Mangas – Montar 68 p. nas ag. nº 4 e tric. em barra 2/2. A 7 cm do começo, passar para as ag. nº 4 1/2 tric. em p. fantasia seguindo o gráfico. Após a barra aum. de cada lado cada 14 carr.: 1 p. (6 v.). A 43 cm do começo, para a cava rem. de cada lado cada 2 carr.: 2 p. (6 v.). A 48 cm do começo, rem..

    Modo de armar:

    Costurar os ombros. Montar as mangas. Costurar a gola entre si no decote das costas. Fechar os lados e as mangas. Costurar a ponta do decote sobrepondo o lado direito ao esquerdo.

    CACHECOL DE TRICÔ - inverno


    domingo, 22 de maio de 2011

    BOM DIA ANA,

    título: amor incondicional
    arte: Ana

    Ana, meu carinho sempre!!!
    minha amizade sempre!!!!
    Até breve!

    "É um amor livre. Não é uma prisão, mas um dom. Não confina, nem impede a passagem; mas está a disposição e se entrega. Escapa a qualquer regra. Este amor inventa e torna a inventar suas regras; elas são regidas por um amor maior, um amor sem julgamentos, nem críticas. Um amor humano, bem humano. Na tolerância, em vez da abnegação, diante da intolerância ao respeito pelo outro e sem nunca esquecer o respeito por si mesmo. Em um olhar de amor que não pensa em si, mas está voltado para o ser amado. Para todos os seres amados." (Jean Yves Leloup)

    quinta-feira, 19 de maio de 2011

    ENTRE NÓS com Maria Emília


    SERES AMOROSOS - Maria Emília Bottini

    Sou psicóloga há algum tempo e gosto do que faço, pois sempre podemos aprender algo com os que cruzam nosso caminho, mesmo que nem sempre seja fácil ou entendível o que aprendemos e o que ensinamos.

    Foi num dia desses que aprendi, só o amor nos ajuda a enfrentar situações dolorosas e difíceis.

    Assim aconteceu, numa tarde de janeiro, ao fazermos uma visita a um senhor (idoso) cuja esposa encontra-se doente. Ao chegarmos veio nos receber e convidou-nos para entrar. Adentramos e deparamo-nos com uma situação chocante: sua esposa, magérrima, acomodada em uma cadeira de rodas ao lado do fogão a lenha acesso, de pijama longo em pleno verão, de pantufas, com sonda nasal e sem nenhum brilho no olhar. Era um olhar para o nada... Parecia não nos ver... Cabeça caída para o lado. Há treze anos sua esposa começou a ter problemas de saúde e há sete que não fala, não caminha, não se alimenta sozinha. Apenas vegeta presa em seu corpo, em si mesma. Observo-a e ainda percebo sua beleza de outrora, seu cabelo loiro e sua mocidade perdida pelas rugas do tempo. Observo que se encontra bem cuidada e suas roupas asseadas.

    Ela desenvolveu Alzheimeir e as comorbidades associadas. Seu companheiro me explica que no início ela não lembrava de fazer a comida, não sabia encontrar a vassoura ou sequer lembrava de ter penteado o cabelo ou feito o almoço. Isto é perder suas referências de vida, é ir aos poucos desocupando a memória de si, do outro e do entorno; é estar presente, mas não estar. É ser apenas um pedaço porque o todo já partiu de si mesmo. Cena triste e dolorosa se você imaginar o que descrevo. Adoecer não é nada divertido ou fácil.

    Quando o questiono sobre como tem sido acompanhar sua esposa enferma por tantos anos, ele relata que já está acostumado e que acorda de duas em duas horas todas as noites para mudá-la de posição em sua cama, palco onde viveram o amor da juventude. Relata que cuida dela com a ajuda de seu filho solteiro, que gosta de cuidá-la, é sua tarefa diária. Perguntei-lhe se não havia pensado em colocá-la em um asilo, que isto representava uma possibilidade diante do tempo da doença, ele me olha como se lhe tivesse feito uma pergunta absurda, reage negativamente e repete que a ama e que esta é sua vida.

    Falei-lhe que tinha certeza que ele a amava porque senão não a cuidaria, já teria ido embora. Disse-lhe que tinha certeza, também, que ela havia sido uma boa esposa, pois já não havia contato físico íntimo, não tinha mais seu afeto, não tinha mais o seu sentir, não tinha mais sua voz, seu abraço, seu beijo quente... Então, escorreram-lhe abundantes lágrimas em sua face magra e sofrida. O que sobrou realmente foi o amor, somente o amor para tornar visível o cuidado amoroso. Sem ele ninguém cuida do outro, sobretudo um outro doente e sem ação, preso em si, todo mequetrefe, mas desesperadamente humano em sua aparência.

    Falei-lhe, olhando em seus lindos olhos azuis, que ele era um homem admirável, que seus filhos deveriam ter orgulho dele. Então contou-me de sua longa vida juntos, de suas lutas, de suas conquistas, do quanto batalharam para ter a tão sonhada terra uma vez que eram agregados, e que tudo o que tinham hoje era fruto de muito sofrimento, muito trabalho e garra e que ela sempre tinha ajudado muito. Enquanto falava havia muita ternura e amor em seu olhar, próprios de um ser amoroso. Fico a imaginar o quanto sua memória é repovoada de cenas de suas vidas: casamento, filhos, beijos, pequenas discussões, ranços que eram amenizados em momentos de amor, de fazer amor....

    Eu me despeço dele dando-lhe um abraço da vida inteira, aquele que só alguns raros seres tem a possibilidade de desfrutar e vivenciar.

    Ao sair de sua casa, pensei no quanto precisaríamos ter mais seres amoroso que transportam o amor para outra dimensão, para além de um corpo bonito e da beleza física, para além da juventude, para além de si mesmo centrando-o no outro como cuidado que se torna visível pela compaixão, pelo zelo, pelo carinho, pela preocupação.

    Há uma música dos Paralamas do Sucesso que diz: “... cuide bem do seu amor seja quem for”. Nas palavras de Boff (1999), o cuidado “(...) somente surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo então a dedicar-me a ele; disponho-me a participar de seu destino, de suas buscas, de seus sofrimentos e de seus sucessos, enfim, de sua vida”.

    Escrevo esta pequena reflexão para nos lembrarmos que nossa humanidade tem sede e fome de seres amorosos; seres que se preocupem com o outro no verdadeiro sentido do importar-se. Parece que cada vez mais raros estes seres são. Seriam mais suportáveis os embates da vida se partilhássemos nossos dias com pessoas que nos amam e que nos amam tanto, mas tanto a ponto de nos cuidar mesmo que estejamos doentes e sem ação. Estes são radicalmente e desesperadamente seres humanos amorosos.

    REFERÊNCIA

    BOFF, L. Saber Cuidar: Ética do Humano: Compaixão pela Terra. Editora Vozes. Petrópolis, RJ. 1999.

    Maria Emília: Psicóloga e Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Aluna especial do Programa de Pós Graduação do Doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (UNB). emilia.bottini@gmail.com

    quarta-feira, 18 de maio de 2011

    DIVULGAÇÃO - Curso de Capacitação em Sandplay - Jogo de Areia em Brasília

    fotos de Edna Garcia Levy

    Curso de Capacitação em Sandplay - Jogo de Areia em Brasília

    Dora Kalff aplicou os princípios da Psicologia Analítica de C.G. Jung na criação do Sandplay, método que consiste no uso de areia, água e miniaturas dentro de um "espaço livre e protegido", onde surgem imagens reveladoras dos processos intrapsíquicos.

    A exemplo da análise, a observação da série de cenários revelados na areia, propicia o diálogo consciente/inconsciente, ativando processos de cura e o desenvolvimento da personalidade.

    Frequência: 4 módulos

    Datas: Módulo 1: 10 e 11 de Junho;
                Módulo 2: 12 e 13 de Agosto;
                Módulo 3: 07 e 08 de Outubro;
                Módulo 4: 09 e 10 de Dezembro.

    Horário: 6a. feira – 19:00 às 23:00

    Sábado - 09:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00

    Local: Cond. Ville de Montagne, Quadra 31 Casa 5 (subindo a QI 27 do Lago Sul)

    Insrições: Gabriela Nassif Azen  - fone: 9654 0404 nassif.psi@gmail.com
                      Maria Heloisa De Toni (Ziza) fone: 91232329 zizadetoni@gmail.com

    Grupo: mínimo de 10 pessoas e máximo de 20 pessoas

    Custos:

    Este curso se trata de uma ação em grupo, sem lucro e sem medo de ser feliz.

    Pela planilha de custo, para um grupo de 10 a 14 pessoas. O valor do curso é de R$ 2. 400,00 por pessoa, dividido em:

    Taxa de Inscrição: R$ 300,00 + 7 cheques de R$ 300,00, com vencimentos para: 10/6, 10/7, 10/8, 10/9, 10/10, 10/11, 10/12.

    Pela planilha de custo, para um grupo de 15 a 20 pessoas. O valor do curso é de R$ 1.600,00 por pessoa, dividido em:

    Taxa de Inscrição: R$ 300,00 + 7 cheques de R$ 185,00, com vencimentos para: 10/6, 10/7, 10/8, 10/9, 10/10, 10/11, 10/12.

    Neste valor está incluído lanche da sexta feira, dois lanches e almoço de sábado.

    Programa:

    Carga horária: 48 horas (12 hs por módulo)

    Módulo 1: Fundamentação básica Junguiana 10 e 11 de Junho de 2011

    Módulo 2: Fundamentação teoria Dora Kalff e fundamentos do método 12 e 13 de Agosto de 2011

    Módulo 3: Estágios psico-mitológicos da Consciência humana. Transferência, Contratransferência e Ressonância. 7 e 8 de Outubro de 2011

    Módulo 4: A linguagem simbólica do inconsciente 9 e 10 de Dezembro de 2011

    Coordenadoras:

    Zilda Maria de Paula Machado - CRP nọ 06/04381

    Analista junguiana didata, membro da International Association for Analytical Psychology-IAAP, da Associação Junguiana do Brasil-AJB e do Instituto Junguiano de São Paulo-IJUSP.

    Terapeuta de Sandplay e Teacher member da ISST-International Society for Sandplay Therapy (Suiça).

    Titulação recebida pelo trabalho “Saudade”, sob a orientação de Ruth Ammann.

    Contato: http://jungparatodos.com.br/ email: http://zmaria@allnet.com.br

    Edna Garcia Levy - CRP sob n° 06/46021-1

    Analista didata Junguiana, membro da International Association for Analytical Psychology-IAAP, da Associação Junguiana do Brasil-AJB e do Instituto Junguiano de São Paulo-IJUSP.

    Terapeuta de Sandplay - Jogo de Areia, membro da ISST-International Society for Sandplay Therapy (Suiça), título obtido com a aprovação do trabalho “Os símbolos dos processos alquímicos e o Sandplay", sob a orientação de Zilda Maria de Paula Machado e Ruth Ammann.

    Especialista em Psicologia aplicada à cardiologia pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

    Contato: http://www.jogodeareia.com.br/
                  email: ednalevy@uol.com.br

    Obs: No curso e na supervisão são fornecidos certificados de profissionais credenciados pela IAAP e ISST.
     
    Inscrições: Até 30/05/2011

    terça-feira, 17 de maio de 2011

    KANGA - CAPULANAS - história


    De norte a sul de Moçambique não há mulher que não use a capulana. Usa-a para se vestir, para limpar e embrulhar as crianças, para as amarrar às costas, usa-a como toalha e como cortina. Ou na mudança de casa e em viagem, como embrulho da trouxa. A capulana não é para uso exclusivo das camponesas, como se possa pensar. As mulheres urbanas, que em geral se vestem à maneira ocidental, usam-na invariavelmente como traje de trazer por casa ou em certas cerimónias familiares. Outras mulheres, em África, usam o mesmo tipo de pano rectangular de algodão e, ultimamente, com mistura de fibras sintéticas, largos motivos estampados incluindo caras de "presidentes", e sobretudo com cores vibrantes. Mulheres e raparigas cobertas com estes panos coloridos, dão vida e cor às estradas de terra que cortam a paisagem monótona da savana ou às ruas e mercados das ruidosas e desordenadas cidades africanas. Noutros países estes panos podem ter outros nomes. No Quénia chamase "kanga". Na África Ocidental, no Congo ou no Senegal, chamam-lhe "pagne". Muitas línguas moçambicanas têm nomes vernáculos para estes rectângulos de tecido. Mas "capulana" é o nome mais usado, desde norte a sul, de leste a oeste em Moçambique. Hoje o nome faz parte do léxico da língua portuguesa mas não é uma palavra de idêntica origem. Uma das primeiras explicações que ouvimos, foi de que o nome derivava de Ka Polana, que significa o lugar do régulo Polana, hoje integrado na cidade de Maputo. Mas tudo indicando que o uso da capulana veio do norte para o sul, não parece plausível que o nome que ficou na língua tenha tido origem no sul. O autor do Dicionário Português-Changane, Bento Sitói, também não conhece a origem da palavra mas nota que ela não se usa em nenhum outro país africano de língua portuguesa onde é simplesmente "pano". Usa-se porém no Brasil, tendo como sinónimo canga, a palavra suaíli que referi atrás. E assim a origem da palavra capulana continua um enigma.

    As origens da Capulana

    Na África oriental onde se fala suaíli, diz-se que este modo de vestir surgiu em meados do século XIX, quando as mulheres começaram a comprar lenços (em suaíli diz-se leso) de tecido de algodão estampado e colorido, trazido pelos mercadores portugueses do Oriente para Mombaça. Em vez de comprar um a um, mandavam cortar seis quadrados de uma vez, dividiam este pano ao meio e coziam o lado mais comprido fazendo uma "capulana" de 3x2 lenços. Depois era só envolver o corpo, amarrar com mais ou menos estilo e a moda impunha-se à medida que cada vez mais mulheres faziam o mesmo. Claro que os comerciantes não tardaram em encomendar aos fabricantes, na Índia ou noutros lugares da Ásia, não apenas "lenços" mas panos com a largura e o comprimento que as mulheres pretendiam. O estampado das "capulanas" era inspirado no sari indiano e no sarong indonésio, com os motivos maiores no centro e uma barra a toda a volta. Nos nossos dias os motivos são cada vez mais ao gosto africano, procurando os nossos diligentes comerciantes asiáticos ir ao encontro dos gostos e preferências das suas clientes. Há uma coisa que distingue a capulana que se usa em Moçambique das que vêm doutros países mais a norte: aqui não se usam as "legendas" impressas que caracterizam as capulanas do Malawi, Quénia ou Tanzânia e raramente se vêem retratos de dirigentes políticos ou religiosos.

    A capulana é mulher. É vida. É sexo. É ciúmes.

    Capulanas falam

    Guardadas nos baús, as capulanas são o símbolo da riqueza que uma mulher possui. Foram-lhe oferecidas pelo homem que as cortejou, o marido que as amou, o filho quando regressou das minas do Transvaal, o genro que lhe quer a filha. A dona não as usa, guarda-as, entesoura-as. Só uma ocasião muito especial as fará sair à luz do dia. Mas podem ser oferecidas como presente, à filha, à futura nora, à neta no seu casamento. E quando a dona morrer elas passarão como herança para as descendentes suficientemente afortunadas para serem contempladas com elas. Mas a avó, em dia de boa disposição, pode chamar a neta para lhe mostrar as capulanas guardadas e falar-lhe do passado. A capulana, aqui, é documento histórico. Acontecimentos passados, contemporâneos da chegada de uma nova capulana às lojas dos "baniane" (comerciante asiático), dão o nome a essa capulana. Pode ser a prisão de Gungunhana o Imperador de Gaza. Ou a praga de gafanhotos que se abateu sobre o sul de Moçambique em 1934. Talvez evoque uma grande epidemia que vitimou a região, ou a visita dum dirigente político depois da Independência. Cada capulana "fala" desse acontecimento social ou histórico. A avó certamente não tem toda a história passada no seu baú, mas tem capulanas bastantes para relembrar à neta coisas antigas de que elas são os "documentos".

    O processo de dar nome à capulana é parte da sua comercialização. Uma nova peça de capulana chega à loja e o comerciante apressa-se a apresentar o novo padrão às primeiras clientes. Elas estão em geral num pequeno grupo: mãe, filhas e noras, amigas ou vizinhas. E a troca de comentários em que o comerciante participa, acaba no batismo da capulana. Mais tarde, outras clientes aparecem a pedir a capulana que as vizinhas lhe mostraram e já a pedem pelo nome. Note-se que nem sempre a capulana se refere a um acontecimento histórico ou de âmbito social à escala nacional. Às vezes recorda apenas qualquer coisa passada numa pequena comunidade, numa aldeia ou num bairro citadino. Pode ser apenas uma intriga ou conflito entre mulheres rivais como uma capulana célebre que se chamou em ronga "Xivite Xa Leta", o ódio de Leta. O nome recorda uma briga entre duas mulheres porque uma roubou o marido à outra. Leta, óbviamente, foi a vítima com quem as outras se solidarizaram...


    A Capulana no Luto e na Magia

    Na cerimónia do enterro do marido, a viúva usa uma capulana sobre a cabeça e o rosto para "cobrir o choro". Há mesmo capulanas de motivos a branco e preto para serem usadas em sinal de luto. Mas, segundo o pintor Malangatana Valente, que conversou connosco sobre o uso da capulana no Sul de Moçambique, as mulheres da família, quando se preparam para a cerimónia do funeral do ente querido, vão à loja comprar capulanas novas e todas se vestem de igual. Há uma capulana especial, específica mesmo, que só os curandeiros ou adivinhos usam. Uma pessoa comum não se atreve a usá-la pois seria considerado uma falta de respeito, uma atitude impensável. A capulana das cerimónias mágicas tem apenas três cores ­ branco, vermelho e preto ­ e um padrão característico. O mais típico é um grande sol vermelho com cercadura de triângos pretos, como motivo central, repetido em tamanho pequeno na barra. Esta capulana, usada por uma mulher com um penteado especial de madeixas envolvidas numa argila especial e rara, que dão ao cabelo uma cor castanho-avermelhada, identificam imediatamente essa mulher como pessoa de estatuto e sabedoria especial: uma curandeira que também lê o passado e prevê o futuro. Diz Malangatana que estas três cores estão associadas à magia. A pequena cubata redonda do feiticeiro ou adivinho, quando ele está lá dentro recebendo os que o procuram, pode ser decorada com uma faixa de tecido de algodão branco, vermelho ou preto, envolvendo pelo lado de fora o perímetro da casa. As árvores sagradas, à sombra das quais se fazem cerimónias ligadas ao culto dos antepassados e dirigidas pelos mais velhos, são assinaladas com um laço desse tecido, geralmente vermelho. Há algumas décadas, percorrendo caminhos interiores entre povoações, ainda era habitual ver essas faixas atadas com um nó simples a um dos ramos mais baixos. As capulanas em apenas duas ou três cores, por exemplo azul escuro como cor de fundo, com motivos pequenos e delicados em branco, estiveram muito em voga nos anos 60 e estão a regressar. Quando estas capulanas são ligadas duas a duas, com um bordado aberto ou renda, no meio, chamam-se mucumi. É só usada pelas mulheres mais velhas, como por exemplo a mãe da noiva no dia do pedido de casamento. Ou usada como coberta nupcial da esteira, segundo algumas das nossas informadoras. Enfim, sem desmerecer a graça e o estilo com que as moçambicanas do sul de Moçambique sabem amarrar a capulana à cintura, é preciso ir ao norte, a Nampula, Nacala, Pemba ou Ilha de Moçambique para ver a arte e a fantasia do traje com base na capulana. As mulheres, aqui, usam várias capulanas sobrepostas e lenços ou outras capulanas na cabeça, artisticamente armados em toucado, com cores e padrões perfeitamente combinados. Nas cidades costeiras e na Ilha, brincos e colares de filigrana de prata, arte dos joalheiros locais, são complemento que empresta luxo e opulência às capulanas de algodão, estampadas ou tecidas, que as mulheres só tiram da arca em dia de festa.


    Texto extraído do livro Capulanas & Lenços, publicado pela Missanga
    fonte: http://tomdearte.blogspot.com/2010/05/capulanas-africanas-de-mocambique.html
    http://sites.google.com/site/outonostyle/saias-e-cangas

    sábado, 14 de maio de 2011

    BATIK - tingimento artesanal 2



    " O artesão Celso Lima apaixonou-se pelo batik no início dos anos 90. quando assistiu à Opera de Java, em São Paulo. Voou ao Oriente atrás dos segredos dessa estamparia, mas pouco conseguiu. Encontrou, sim, uma indústria do batik. que não preservou as tradições c que trabalha em ritmo quase frenético para atender os turistas em férias nas muitas ilhas da Indonésia. Nada satisfeito, visitou museus, conheceu artesãos no interior de Java, resgatou as etapas originais dessa arte e adaptou-as para as possibilidades de hoje. Os padrões criados por Celso não celebram nascimentos e uniões, como no Oriente antigo, mas falam com a sensibilidade dos brasileiros. Cores fortes, tons contrastantes e estampas vivas estão prontas para vestir a sua casa.
    Voltamos na história 2 000 anos e mostramos uma adaptação dessa técnica nobre e elaboradíssima na qual cera e pigmentos imprimem e tingem sedas, que um dia vestiu reis na África, na Índia e Sultões na Indonésia.



    MATERIAL

    • xantungue de seda pura
    • bastidor de madeira quadrado
    • cera virgem de abelha
    • parafina
    • estearina mineral
    • pigmento violeta
    • ácido acé/ico especial para pintura em tecido
    • água
    • jornal ou papel Krafl
    • recipiente refralãrio de barro
    • pincel de cerda vegetal
    • panela
    • espirileira
    • luvas de borracha

    EXECUÇÃO:

    1. A seda:

    Para estender o tecido no bastidor, fixe-o por toda a volta com tachinhas. É importante que a seda fique completamente esticada.

    2. A cera:

    Misture no recipiente refratário uma proporção de 60% de cera virgem com 35% de parafina e 0,5% de estearina mineral. Aqueça a mistura em uma espiriteira até que a cera derreta. Essa temperatura é importante, pois se a mistura estiver muito quente pode queimar a seda; e, aplicada ainda fria, não penetrará no tecido.

    3. A estampagem:

    Molhe o pincel na cera, quadricule todo o tecido e preencha os quadrados com risquinhos côncavos(esta estampa lembra as tramas de uma cesta). Se preferir, trace o desenho com giz de costura e depois aplique a cera. Observe como o tecido reage à cera. Se uma camada esbranquiçada se formar, ela está fria. Pare o trabalho e esquente a mistura novamente. Em caso de fumaça, você já sabe, está queimando. Retire-a do fogo e deixe esfriar.

    4. A tinturaria:

    Prepare o corante: dilua 1 colher de café de pigmento – neste caso, violeta – para 100 ml de álcool ou água quente. Leia o rótulo do produto e descubra ali mesmo se o seu pigmento é solúvel em água ou álcool. Prepare a água: para tingir 1,40 x 1,40 m de seda (suficiente para revestir um sofá de dois lugares, por exemplo), dilua numa bacia de plástico 0 corante preparado acima em 3 litros de água quente. A temperatura deve estar perto dos 45°C. Para cada litro desse preparado, acrescente 1 colher de sopa de ácido acético (esse produto dá à água o pH ácido necessário para a cor penetrar na seda). Atenção, se a água estiver fervendo, a cera estampada no tecido pode dissolver. Teste a temperatura da água: ela deve estar quente, nunca fervendo. Não use recipientes metálicos. Nesse processo de fingimento, até o metal do ralo do tanque, por exemplo, pode interferir no resultado, e ai o tecido enruga. É hora de tingir mergulhe a seda no recipiente com a água já preparada e misture bem por uns 15 minutos.

    Paciência e sensibilidade: em sua origem, o batik era uma arte das mulheres.

    A lavagem:

    Retire o excesso de pigmento lavando o tecido em água corrente. Estique a seda em um varal para secar.

    A remoção da cera

    Monte um sanduíche com uma camada de jornal, outra com o tecido bem seco e finalize com mais jornal. Repouse o ferro quase frio sobre o jornal e espere 5 minutos. Repita a operação por toda a extensão do tecido. Assim, a cera derrete e é absorvida pelo jornal. Antes de começar esta etapa, faça um teste numa das pontas da seda. Se o jornal soltar tinta, use papel Kraft. Com o calor do ferro, o excesso de cera vai embora, deixando uma pequena e útil camada que impermeabiliza a seda. Quando acabar, sinta o tecido nas mãos; se estiver empapelado e meio quebradiço, tire o restante da cera com um removedor doméstico e água.

    fonte: http://tapetes-croche.com/category/tecnica-de-batik

    sexta-feira, 13 de maio de 2011

    TIE-DYE - tingimento artesanal 1


    No primeiro dia de Minas Minas Trend Preview (2011), a marca Última Hora levou às passarelas mineiras uma coleção inspirada no visual de Maria Bethânia e climas litorâneos.

                             Destaque para os tecidos em Tie-dye


    Tie-dye é uma versão moderna dos tradicionais métodos de tingimento usada em muitas culturas em todo o mundo. Amarrar-tingir virou moda no Ocidente nos anos 1960 e início de 1970 como um estilo hippe. 


    Material:

    - Tecidos sedas/algodão ou camisetas
    - sal grosso
    - elástico ou barbante
    - tintas para tingir tecidos
    - panela grande
    - colher de pau
    - balde.

    Acima estão alguns esquemas de amarrações. Aconselho apertar bem com os adereços o local escolhido. Esta área apertada e definida é chamada área de reserva e é onde a tinta não penetra ou penetra menos provocando o efeito final. Se o tecido for de algodão, o corante correto é o reativo ou direto, se for de poliester usa se o corante disperso ou aquarela para tecido e se for poliamida o corante correto é o ácido. Para tingir use uma panela com água fervente e a medida para a tinta varia de acordo com a intensidade da cor escolhida, use uma porção do sal para firmar a tinta no tecido.

    A idéia é inventar as próprias amarrações e surpreender com o resultado.

    fotos: Agência Fotosite

    MAIS INFORMAÇÕES ACESSE:

    terça-feira, 10 de maio de 2011

    CARTILHA - Nós, as Embalagens e o Meio Ambiente por Thaís Joi


    "Enquanto uma massa colossal de plástico é descartada diariamente, trazendo graves conseqüências para os mares e aterros sanitários, o Instituto de Embalagens e o MMA – Ministério do Meio Ambiente lançaram uma cartilha, em uma iniciativa que precisa da nossa atenção, fashionistas, consumidores, pais e cidadãos.

    Com o nome Nós, as Embalagens e o Meio Ambiente o material orienta sobre reciclagem e consumo consciente. São 30 mil exemplares a serem distribuídos em escolas públicas e particulares no Brasil e às salas verdes do MMA. O público-alvo são crianças entre 8 e 10 anos.

    O material é impermeável para que seja repassado a outras crianças e atinja, pelo menos, 300 mil estudantes. Há dicas de como montar um kit de escritório com materiais reciclados, entre outros. Esse faça você mesmo é muito legal para envolver mais ainda a criança e aumentar a sua auto-estima através do trabalho manual.

    Formar consumidores conscientes desde jovenzinhos é super importante, mas nós, os adultos, precisamos agir de acordo. Parar de usar o plástico de uma vez por todas, seja no mercado ou em uma grande loja de roupas. Como eu moro aqui em Brasília, vou visitar o MMA e conseguir uma cartilha para o SSE, aos poucos vou pincelando mais informações sobre esse importante tema.
    Comprometidos com um mundo de transformação."

    Beijos,

    Thaís Joi para http://sersustentavelcomestilo.com.br/2011/01/10/e-as-embalagens-por-thais-joi/


    Tic tacs delicados feitos a partir de técnica exclusiva com estampa importada.

    Thaís Joi é é jornalista de formação, cria uma linha de acessórios conceituais e ecológicos feitos de retalhos de tecidos finos, papel, PVC e adora fazer presilhas de borboletas para significar a transformação.

    blog: http://thaisjoi.blogspot.com/

    segunda-feira, 9 de maio de 2011

    RE - UTILIZAÇÃO - CICLAGEM - : processo de transformação do pet em tecido



    Processo o qual a garrafa pet é submetido


    Confira o passo a passo da transformação da garrafa PET em tecido:

    1º - As garrafas Pet são recolhidas por catadores e enviadas em fardos para a reciclagem.

    2º - Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake.

    3º - O Flake é fundido à 300ºC e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais.

    4º - Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (formado um material chamado de “chip”) e misturado.

    5º - Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta, e são enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores.

    6º - Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem e termofixação.

    7º - Depois da termofixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador.

    8º - Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda.

    9º - As fibras são enfim embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações.

    fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br



    imagens: Lonatex - empresa especializada na fabricação e venda de tecidos crus e ecológicos
               fonte: http://www.lonatex.com.br/page.html